Van Gogh é considerado um dos pioneiros na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XIX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstracionismo.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Galeria Van Gogh:
(Les Alyscamps)
(Quarto em Arles,1888)
(Auto retrato,1887)
(Os comedores de Batata,1885)
(Terraço do Café em Arles à Noite, 1888)
(A Noite Estrelada,1889)
(Retrato do Dr. Gachet,1890)
(Auto retrato com o orelho enfaixada,1889)
(Sorrow,1882)
(Caveira com cigarro aceso,1885-86)
(Natureza morta com absinto,1887)
(Vista de Arles com lírios,1888)
(A igreja de Auvers,1890)
(O Escolar,1888)
(A Italiana,1887)
(Retrato de Père Tanguy,1887)
(Doze girassóis numa jarra,1888)
(A vinha encarnada,1888)
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Biografia de Van Gogh
Vincent Willem Van Gogh nasceu em 30 de março de 1853 em Zundert, uma pequena cidade localizada na Holanda. Como grande pintor, uma de suas marcas em questão é a tendência impressionista, o que fica claro, quando suas obras são colocadas em questão.
Seu pai Theodorus, um pastor da igreja, sua mãe Anna Cornelia mais o arremate de seus irmãos Théo, Cornelius, Elisabeth, Anna e Wilhemina formam o alicerce de sua família. Vicent desenvolveu um laço extremamente forte com seu irmão mais novo, Theo, com o qual trocava cartas, essas que totalizaram 750, fundamentais para o conhecimento da vida, personalidade e o entendimento mais amplo da vida de Van Gogh.
(Cartas de Van Gogh a seu irmão Théo)
No entanto a vida de Van Gogh não apontava para que ele fosse relembrado e perpetuado como um dos grandes ícones da pintura. Seu primeiro emprego foi, aos 15 anos, em uma loja que negociava objetos de arte, de um tio em Haia (Holanda). E aos 24 anos o então futuro grande pintor ainda desconhecido a si mesmo, resolve estudar teologia, em Amsterdã, talvez pela influência de seu pai. Chegou até a trabalhar em uma livraria, por pouco tempo, onde dedicava seu tempo traduzindo a bíblia. Chegou ao ano de 1879, na Bélgica, a trabalhar como pastor pregando nas regiões pobres agrícolas e nas regiões de mineração local. A partir daí Van Gogh, impressionado com a vida dos trabalhadores, começa a expressar seus sentimentos através de desenhos feitos a lápis.
Após seis messes como pastor volta a cidade de Haia , em 1880, e influenciado por uma escola de arte passa a retratar desenhos e pinturas, com o que sua memória havia guardado devido a tal observação a qual era submetido como pastor.
Van Gogh passa a morar com o irmão Théo em Paris no ano de 1886, e é quando ele conhece alguns de seus supostos “influenciadores” como, Renoir, Degas, Pissarro, Monet, Paul Gauguin, entre outros representantes do impressionismo. A patir daí sua verdadeira vocação intensifica-se e torna-se mais visível a seus próprios olhos. Após, dois anos, aproximadamente, que residiu em Paris, Van Gogh pintou cerca de duzentas obras. Após essa “fase” Vicent muda-se para Arles (ao sul da França), e aluga uma casa, batizada de Casa Amarela, e que servia-lhe de estúdio. Convida seu amigo e também pintor, Gauguin, o qual aceitou seu convite, os dois com o mesmo intuito de fundar na região um centro artístico. A relação de ambos passou da tranqüilidade ao caos, Théo pensa, então, em voltar para Paris, pois não agüenta mais a incompatibilidade de gênios de ambos, e a variação brutal e constante de humor de Van Gogh.
Até que,em 23 de dezembro de 1888, a situação toma rumos extremos, quando Gauguin, saí para uma caminhada e Vicent o segue com uma navalha nas mãos. Há apenas uma ameaça e a gota d’ água para que Gauguin tome a decisão definitiva de voltar para Paris. Van Gogh volta a Casa Amarela, remoendo sua culpa e envolto em transtorno pelo ocorrido.
Em meio a isso, com a mesma navalha, ele corta um pedaço de sua orelha esquerda, talvez como forma de punição, e ainda fora de si, a enrola em um pedaço de lenço e a leva a uma amiga, prostituta, em forma de “presente”. Van Gogh retorna a casa, e é encontrado sem sentidos e ensangüentado. É levado ao hospital no qual passa 14 dias. Após sua volta, Van Gogh, pinta o quadro “auto -retrato com a orelha enfaixada”. Que deixa claro seu estado emocional, momentâneo ou não, que oscila entre loucura e sanidade.
Em meio a isso, com a mesma navalha, ele corta um pedaço de sua orelha esquerda, talvez como forma de punição, e ainda fora de si, a enrola em um pedaço de lenço e a leva a uma amiga, prostituta, em forma de “presente”. Van Gogh retorna a casa, e é encontrado sem sentidos e ensangüentado. É levado ao hospital no qual passa 14 dias. Após sua volta, Van Gogh, pinta o quadro “auto -retrato com a orelha enfaixada”. Que deixa claro seu estado emocional, momentâneo ou não, que oscila entre loucura e sanidade.
Rejeitado pelo amigo Gauguin e pela cidade, descartados seus planos da comunidade de artistas, se agrava a depressão de Van Gogh, que tinha como único amigo seu irmão Theo, que por sua vez estava por casar-se. O casamente de Theo constribui para a inquietação de Vincent, que teme pelo afastamento do irmão.
Em 1889, aos 36 anos, pediu para ser internado no hospital psiquiátrico em Saint-Paul-de-Mausole, perto de Saint-Rémy-de-Provence, na Provença. A região do asilo possuía muitas searas de trigo, vinhas e olivais, que transformaram-se na principal fonte de inspiração para os quadros seguintes, que marcaram nova mudança de estilo: as pequenas pinceladas evoluíram para curvas espiraladas.
Em maio de 1890, Vincent deixou a clínica e mudou-se de novo para perto de Paris (em Auvers-sur-Oise), onde podia estar mais perto do seu irmão e frequentar as consultas do doutor Paul Gachet, um especialista habituado a lidar com artistas, recomendado por Camille Pissarro. Gachet não conseguiu melhorias no estado de espírito de Vincent, mas foi a inspiração para o conhecido Retrato do Doutor Gachet. Em Auvers Van Gogh produz cerca de oitenta pinturas.
Entretanto, a depressão agravou-se, e a 27 de Julho de 1890, depois de semanas de intensa atividade criativa (nesta época Van Gogh pinta, em média, um quadro por dia),Van Gogh dirige-se ao campo onde disparou um tiro contra o peito. Arrastou-se de volta à pensão onde se instalara e onde morreu dois dias depois, nos braços de Théo. As suas últimas palavras, dirigidas a Theo, teriam sido: "La tristesse durera toujours" (em francês, "A tristeza durará para sempre").
Na ocasião, o diagnóstico de Van Gogh mencionava perturbações epiléticas, ainda que o diretor do asilo, Dr. Peyron, sequer fosse especialista em psiquiatria. As crises ocorriam de tempos em tempos, precedidas por sonolência e em seguida apatia. Tinham a média de duração de duas a quatro semanas, período no qual Van Gogh não conseguia pintar. Nestas crises predonimavam a violência e as alucinações. No entanto, Van Gogh tinha consciência de sua doença e lhe era repulsivo viver com os demais doentes mentais da instituição.
Segundo alguns, Vincent teria sofrido de xantopsia (visão dos objetos em amarelo), por isso exagerava no amarelo em suas telas. Esta xantopsia pode ou não ter surgido pelo excesso de ingestão de absinto, que contém tujona, uma toxina. Outra teoria seria que doutor Gachet teria indicado o uso dedigitalis para o tratamento de epilepsia, o que poderia ter ocasionado visão amarelada a Van Gogh.Outros documentos relatam ainda que na verdade Van Gogh seria daltônico.
Consta que na família de Van Gogh existiram outros casos de transtorno mental: Théo sofreu depressão e ansiedade e faleceu de "demência paralítica" (neurossífilis), no Instituto Médico para Doentes Mentais em Utrecht, seis meses depois do falecimento de Vincent, em 25 de janeiro de 1891. Wilhelmina era esquizofrênica e viveu durante 40 anos neste mesmo instituto e Cornelius cometeu suicídio aos 33 anos de idade.
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